RAP em entrevista ao Diário as Beiras

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Não gosta de falar da sua vida privada, pois não?
Não, porque é muito raro a minha vida privada ter graça, quando tem eu conto. As pessoas mais importantes da minha vida é regra não me acharem graça nenhuma. Na minha infância comecei por fazer rir a minha avó, que ria-se e depois me dizia: "Não tens piadinha nenhuma!". Foi assim que descobri a minha profissão.
Já as minhas duas filhas, que têm cinco e sete anos, quando digo uma parvoíce qualquer, agem como a minha avó. Riem-se um pouco e depois devem achar: já sou adulta demais para me rir disto. Depois olham para a minha mulher, com aquele ar de quem claramente pensa: "Devias ter casado com um adulto!".
Outro episódio engraçado. A revista Playboy convidou-me para fazer uma entrevista. Dei a entrevista e devo ter dito coisas de tal forma sensuais que eles até me puseram na capa. Foi excelente. Num dia fui-me deitar como um cidadão normal e, no dia seguinte, acordo e sou a miss dezembro.
Quando houve aquele caso da professora de Mirandela que pousou para a Playboy, eu tive que escrever um texto a defende-la, porque nós as coelhinhas temos que nos defender...
[...]"

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